domingo, 28 de maio de 2017

Notas Introdução à Impressão 3D


Notas de apoio aos workshops TIC em 3D/Fab@rts de introdução à impressão 3D.

Encerramento do projeto "A Terra treme"

Na passada quarta-feira, os alunos do 7.º E procederam ao registo do modelo da ponte sobre o Tejo produzido no âmbito do projeto "A Terra Treme" ("Ciência na escola") e em articulação com o projeto "Fab@arts". Contactaram com alguns dos modelos que pesquisaram no trabalho prévio e passamos ao licenciamento, com uma introdução ao assunto. Os alunos definiram, em pares, "tags" para o seu projeto e delinearam uma apresentação. Em simultâneo foi-se trabalhando a língua inglesa. O repositório escolhido é o "Thingiverse". A rede estava em baixo, mas o "rascunho" ficou concluído, com a supervisão do professor Artur. Em breve, uma "ponte sobre o Tejo", em 3D, modelada pela Matilde L., para "o mundo"!

A terra em formato "matrioska";)

Modelo da ponte sobre o Tejo

Tags e descrição

Análise de alguns dos modelos pesquisados e impressos

sábado, 27 de maio de 2017

Tutoriais 3DC.io


A 3DC.io é uma poderosa aplicação que permite modelar por primitivos em tablets android e iOS, tendo também uma versão web. Para auxiliar à sua utilização e dar ideias de trabalho prático, organizámos um conjunto de tutoriais que introduzem a aplicação, os seus fluxos de trabalho, exploram ferramentas e dão ideias para projetos.






Fica aqui a lista:

Interface do 3DC.io
Modelar um Avião (complexidade média)
Texto 3D
Extrusão simples (desenhar formas 2D para gerar 3D)
Modelar uma Chávena (complexidade baixa)
Recriar obras de arte




As imagens que ilustram este post são exemplos de trabalhos criados por alunos do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro, utilizando os tablets android do Centro de Recursos Poeta José Fanha.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Matisse 3D


Um pequeno projeto, que precisaria de mais desenvolvimento. Nesta primeira experiência de utilização de modelação 3D em tablets, interessa-nos ir mais longe do que a simples técnica. Procuramos ideias práticas, rápidas de aplicar, com temas que possam ir buscar saberes a outras áreas. Esta, que iniciámos esta semana, teve resultados interessantes.



Tirámos partido da ferramenta de desenho do 3DC.io e dos primitivos. Mostrámos e falámos um pouco da obra de Matisse aos alunos, dando-lhes como desafio recriar em 3D uma obra à escolha. Conhecendo as limitações de tempo e da ferramenta, orientámos os alunos para obras mais abstratas.


Matisse foi o ponto de partida, mas a obra de qualquer outro artista abstracto poderia ser abordada. Focámo-nos na abstração pela sua óbvia ligação às ferramentas de modelação do 3DC.io, com a ferramenta de extrusão de desenho a permitir formas planas de contornos orgânicos. Perfeito para recriar as colagens da fase final da obra de Matisse. 



Nos limites de uma aula de 90 minutos, contando com tempo para explorar a ideia, distribuir tablets pelos alunos, pesquisar uma imagem relativa ao tema, modelar e ter ainda um tempo no final da aula para enviar os trabalhos por email ao professor e recolher os tablets, os alunos conseguiram na sua maioria bons resultados.


Este mini-projeto foi experimental, mas poderá ser explorado de forma mais aprofundada. Por exemplo, colaborado com os docentes de Educação Visual para pesquisa, seleção e recriação de obras de arte; trabalhando com o Centro de Recursos para organizar uma exposição temática.


 
A falha neste trabalho está na exportação de modelos do 3DC.io. Os alunos necessitam de exportar capturas de ecrã e em seguida o ficheiro OBJ, para que se possa ver que cores estão no trabalho. Neste momento, a exportação OBJ do 3DC.io não inclui informação de cores e texturas, o que implica que o trabalho multi-colorido dos alunos no 3DC.io se perca noutras aplicações 3D.

domingo, 21 de maio de 2017

Workshop Fab@rts: Venda do Pinheiro


 Esta quarta feira foi dia de partilhar conhecimentos sobre 3D com os professores da nossa casa. Dentro do projeto Fab@rts: O 3D nas mãos da Educação, eu e a professora Jacqueline Duarte, bibliotecária do Agrupamento, dinamizámos uma sessão de introdução à impressão 3D.


Três impressoras a funcionar? As bees já são bem conhecidas pelos nossos colegas (afinal, a BEETHEFIRST está permanentemente a trabalhar no nosso Centro de Recursos). Trouxemos uma Blocks Zero da ANPRI, para mostrar outras variantes desta tecnologia.



Nesta sessão, abordámos os pormenores técnicos das impressoras, repositórios de modelos 3D, validação e correção de STL, modelação com aplicações móveis, potencialidades despertas pelos makerspaces na educação e novas literacias digitais.


Ao contrário de outras tecnologias, a impressão 3D ainda tem os seus componentes diretamente acessíveis. Fazemos sempre questão de abrir a impressora e mostrar o seu interior, explicando para que servem cada componente.


Uma mistura de professores de línguas, matemática e ciências, arte e ensino especial a dar o primeiro (e talvez único) passo na modelação 3D. O objetivo aqui não era incentivá-los a modelar em 3D (sabemos que para isso é preciso gostar de desenhar e ser criativo nestas áreas), mas levá-los a compreender o desafio mental que representa o criar formas complexas em 3D, a partir do agrupar e corte de formas primitivas, bem como o incentivo a competências ativas de visualização espacial, necessárias para se conseguir desenhar no espaço tridimensional.

domingo, 30 de abril de 2017

Workshop Introdução à Impressão 3D - Coimbra t


Ontem, o desafio às TIC em 3D/Projeto Fab@arts levou-nos ao Festival Nacional de Robótica para partilhar conhecimentos sobre modelação e impressão 3D. O convite partiu da organização do festival, e para nós foi uma boa oportunidade de ficar a conhecer este evento, que reuniu clubes de robótica, universidades e entusiastas em competições de robótica.


Chegados a Coimbra, o primeiro desafio: utilizar a impressora 3D do Centro de Recursos Poeta José Fanha para demonstrar esta tecnologia no espaço da ANPRI, a pedido da presidente da associação. Porque, disse-nos, há aqui muitos visitantes que nunca viram a impressão 3D. Será que os robots Anprino, projeto do qual somos parceiros, reconheceram uma das impressoras que imprimiu as suas peças?


Aproveitámos para uma visita aos espaços do Festival, para ficar a conhecer os projectos desenvolvidos. Aqui, futebol robótico de alta competição.


Testes para provas de robots autónomos.



O FNR'17 também tinha espaços para empresas e instituições ligados à robótica industrial e educativa.


Robots jogadores de futebol para iniciados.


Momento de grande tensão junto à baliza. Será que o adversário irá meter golo?


A impressora 3D Beethefirst do Centro de Recursos. Optámos por esta e não pela Beeinschool para sublinhar a vertente Fab@rts, de impressão 3D acessível na biblioteca da escola, com alunos monitores recrutados no clube de robótica da escola. Mas não temam, que a Beeinschool não ficará esquecida. Para a semana, será a impressora que estará no espaço do Laboratório de Criatividade Digital no E-Tech Portugal, em Setúbal.


À tarde, três horas de partilha sobre modelação e impressão 3D. O workshop tinha 20 participantes inscritos, mas compareceram cerca de doze. Esta fluidez faz parte da dinâmica destes eventos, que não são formais, e têm muita oferta de atividades.


Ao longo da sessão de formação, a impressora 3D esteve a imprimir uma pequena lembrança para os participantes. E ainda conseguimos imprimir um porta-chaves criado por um formando muito especial, um menino de nove anos que seguiu atentamente toda a sessão (notem que somos muito técnicos na nossa abordagem a esta tecnologia).


Formandos atentos e inquiridores na primeira fase da sessão, onde falamos das impressoras em si, do slicing e preparamos uma impressão.


Com a impressora aberta, para mostrar aos participantes o que são os componentes destas máquinas.

Em seguida, fez-se uma introdução ao Tinkercad, utilizando a modelação de um porta-chaves como forma de introduzir o fluxo de trabalho nesta aplicação; explorámos a validação de malha poligonal e correção de erros com o Netfabb e Meshlab; demonstrou-se o uso de Sketchup Make e modelação 3D em tablets com o 3DC.io e o FormIt (o Vysor, a app que espelha android em windows, é a nossa nova melhor amiga). Ainda houve tempo para uma rápida apresentação sobre esta tecnologia, as suas valências, uso pedagógico, potencial dos makerspaces nas bibliotecas escolares (os alunos monitores são surpreendentes), e condicionantes, com o nosso tradicional aviso a todos os curiosos e fascinados pela impressão 3D: não se deslumbrem, pesquisem, analisem e procurem a melhor razão para se atirarem ao fabuloso mundo da impressão 3D, para tirarem o melhor partido possível desta tecnologia.

No final, para grande surpresa nossa, os participantes aplaudiram. Suspeitamos que tenham ficado contentes e intrigados com esta sessão de formação.

sábado, 22 de abril de 2017

Workshop: Aplicações Educativas para Tablets


No âmbito do projeto Fab@rts, cujo apoio da Rede de Bibliotecas Escolares nos permitiu dotar a biblioteca da escola com um acervo de quinze tablets e uma impressora 3D, estamos a trabalhar a integração de tablets em contexto educacional. Esse trabalho tem sido desenvolvido essencialmente pela coordenadora do centro de recursos e equipe de professores bibliotecários, enquanto nós desenvolvemos o lado maker com impressão 3D e robótica na biblioteca.

O projeto envolve momentos de formação, alguns dos quais já desenvolvidos, mas que neste final de abril e mês de maio irão entrar em aceleração. Em preparação, dois workshops e uma acção de formação de quinze horas sobre impressão 3D (provavelmente, a primeira a ser desenvolvida em Portugal). Esta semana decorreu um workshop sobre aplicações educativas para tablets. Estas formações estão focalizadas para docentes do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro e do concelho de Mafra, desenvolvidas em parceria com o Centro de Formação Associação de Escolas Rómulo de Carvalho.


A equipe de professores bibliotecários, representada pelos docentes Jacqueline Duarte e Pedro Moura, demonstraram um grande conjunto de aplicações para tablets concebidas para a educação. Apps de leitura, geradores de ideias para textos, pergunta/resposta colaborativa, mapas conceptuais ou visualizadores de constelações foram as abordadas nesta sessão. Podem consultar aqui uma lista de todas as apps divulgadas no workshop.

Houve algum tempo para exploração das aplicações, de forma rápida. Por exemplo, os participantes puderam experimentar a criação de um mural coletivo no Padlet. A seleção de aplicações baseou-se no trabalho de abordagem ao iPad na sala de aula por Carlos Pinheiro, que já desenvolveu um workshop sobre esta temática na nossa escola.


Da nossa parte, preferimos apostar no desenvolvimento de metodologias e atividades com tablets Android. O seu menor custo significa maior acessibilidade e democratização no acesso, bem como estratégias BYOD onde os docentes possam recorrer a equipamentos dos alunos, ultrapasando a falta na escola de tablets em número suficiente para cobrir uma turma. Nas aplicações demonstradas, mudámos o foco da recolha/processamento/apresentação de informação ou treino de competências para apps utilitárias ou criativas. Não desvalorizamos estes aspetos, mas o foco fundamental das TIC em 3D/Fab@rts é o uso de ferramentas digitais como elementos de expressão criativa. Demonstrámos o poder do Feedly como agregador RSS para fontes de informação, o My Maps.me como solução GPS com mapas offline, Autodesk Sketchbook para desenho, e as apps Form It e 3DC.io para modelação 3D. O pensamento computacional foi representado pelo Tynker, com voos de drones incluídos para mostrar a tangibilidade da programação.


A sessão foi intensiva, mais focada no dar a conhecer recursos do que aprofundar a sua utilização. É um princípio, que esperamos desenvolver melhor em momentos futuros.


Esta formação também nos obrigou a procurar soluções para apresentação de tablets com projecção. Percebemos que as apps de screen mirroring não são adequadas, com latência elevada entre o ecrã do tablet e a imagem projectada no computador. Não há, tanto quanto sabemos, adaptadores HDMI ou VGA para tablets Android genéricos. O que nos permitiu desenvolver esta formação, mostrando as aplicações a correr no tablet projectadas em tela, foi o Vysor, uma aplicação do browser Chrome. Recorre ao ADB para interagir com o dispositivo Android. Requer a instalação da app no dispositivo, os drivers ADB para Windows, app no Chrome, e um cabo usb. Para correr e espelhar o tablet no computador, é necessário ativar o modo de depuração USB nas opções de programador do Android. A versão gratuita faz espelhamento de ecrã em baixa resolução, a versão paga permite melhores resoluções e utilização completa do dispositivo android no computador. Em projecção notámos alguma latência, mas não nos surpreende. Esta app foi concebida para apoio a programadores e não como solução de projecção.